Desde muito jovem, sempre tive uma curiosidade profunda sobre como funciona o cérebro humano. Meu interesse pela neurociência foi o que me guiou naturalmente à escolha da Psicologia como profissão — e desde então, venho trilhando um caminho que une ciência, acolhimento e escuta sensível.
Antes mesmo de atuar como psicóloga clínica, trabalhei por cinco anos com gestantes e puérperas como doula, acompanhando partos hospitalares e oferecendo suporte emocional. Essa vivência me ensinou, na prática, o poder da escuta ativa, da empatia e da presença acolhedora — valores que levo comigo até hoje em cada sessão terapêutica.
Durante a graduação em Psicologia, me envolvi profundamente com a prática clínica, com foco em adolescentes. Desde então, venho me especializando no atendimento de adolescentes e adultos, especialmente aqueles que se identificam como neurodivergentes. Para isso, busquei formações complementares na área e encontrei nas Terapias de Terceira Onda, especialmente na Terapia de Aceitação e Compromisso (ACT), uma abordagem com a qual me identifico e que embasa minha prática clínica atual.
Hoje, atendo presencialmente em Maringá (PR) e online para todo o Brasil (e o mundo!). Meus atendimentos são adaptados às necessidades de cada pessoa — dinâmicos, leves e construídos para que o processo terapêutico seja, acima de tudo, um espaço seguro, confortável e até divertido, onde cada um possa se expressar com autenticidade.
Acredito que a terapia é um lugar onde a gente pode, enfim, pousar. Um espaço pra respirar com mais calma, baixar a guarda e ser — sem ter que se ajustar, sem ter que se explicar tanto. Minha base é a Terapia de Aceitação e Compromisso (ACT), que não tem como objetivo te moldar, mas sim te ajudar a caminhar com mais presença, sentido e liberdade, mesmo em meio às tempestades.
Na prática, isso significa que vamos olhar juntos para o que você sente, pensa e vive — com curiosidade e sem pressa. Gosto de sessões vivas, humanas, adaptadas a quem você é. Uso metáforas, reflexões, humor na medida e muita escuta. O vínculo terapêutico, pra mim, é mais do que técnica: é encontro. É no vínculo que o processo floresce.
Minha trajetória tem um carinho especial por adolescentes e jovens adultos, especialmente os que se percebem diferentes — seja no ritmo, na sensibilidade, na forma de existir. Se você é neurodivergente, ou suspeita que seja, saiba que aqui é seguro ser você, mesmo sem todas as respostas. A gente vai construindo juntas(os) um caminho com menos rigidez e mais autenticidade.
Dividimos o processo terapêutico em alguns pilares fundamentais, que são abordados de forma dinâmica ao longo das sessões:
Na ACT, aceitação não é sobre se conformar, e sim parar de lutar contra o que sentimos o tempo todo. É aprender a reconhecer emoções difíceis sem tentar fugir delas. Quando deixamos de gastar tanta energia brigando com o que sentimos, conseguimos agir com mais liberdade e clareza. Aceitar é abrir espaço pra viver com mais presença — mesmo que nem tudo esteja bem o tempo todo.
Na ACT, desfusão é quando a gente começa a se desligar um pouco dos pensamentos — sem precisar acreditar em tudo que passa pela cabeça. Sabe aquele pensamento “não sou bom o bastante”? Ele pode aparecer, mas não precisa mandar em você. A ideia é enxergar os pensamentos como o que eles são: só pensamentos. E não verdades absolutas.
Estar em contato com o momento presente é se conectar com o aqui e agora — em vez de ficar preso no que já passou ou no que ainda nem aconteceu. Na ACT, a gente aprende a perceber onde estamos, o que estamos sentindo e o que está ao nosso redor, com mais curiosidade e menos julgamento. Isso ajuda a dar uma pausa no piloto automático e a viver com mais presença e intenção.
Valores são como bússolas internas: não dizem exatamente pra onde ir, mas mostram como você quer caminhar. Na ACT, a gente explora o que realmente importa pra você — não o que esperam, mas o que faz sentido de verdade. Agir com base nos seus valores traz mais significado e direcionamento, mesmo em momentos difíceis.
Na terapia, a gente traça metas e objetivos que façam sentido pra você — não pra “consertar” quem você é, mas pra te ajudar a viver de um jeito mais alinhado com o que importa. Esses objetivos são flexíveis, pensados juntos, e servem como guias no processo. Mais do que “resolver tudo”, a ideia é caminhar com mais clareza, autonomia e leveza.
Depois que comecei a fazer as sessões me sinto muito melhor, mais leve, mais feliz, me conhecendo e entendendo cada vez mais. Sempre tive muito medo de fazer terapia, mas depois que comecei percebi o quanto isso me faz bem! por causa da terapia consegui largar muitos ciclos que me faziam muito mal, isso me faz sentir muito bem. Me sinto renovada após um ano traumatizante, graças a minha psicóloga me sinto melhorada, renascida, aliviada. Agradeço muito a aquela que mais me ajudou, Dara 💖
Faço terapia com a Dara desde a época do meu ensino médio, há uns 3 anos, e posso afirmar que sua empatia, preocupação e profissionalismo são os motivos por quê nunca mudei de terapeuta!!
Ela é super simpática e sempre me deixou muito a vontade durante as sessões!! Além disso, eu adoro as analogias dela e o quão esclarecedora ela consegue ser! Não trocaria a Darapor nenhum outro!!
Em um dos momentos mais desafiadores da minha vida, quando tudo parecia desmoronar e eu já não sabia mais o que fazer, encontrei na Dara um acolhimento que jamais esquecerei. A alegria que eu tinha antes havia se perdido e me via constantemente tomada por lágrimas e crises de ansiedade. Foi com sua escuta sensível, sua dedicação e profissionalismo que ela me guiou nesse processo difícil. Aos poucos, fui me reconhecendo novamente, retomando minha essência e encontrando força onde eu achava que não havia mais. Te agradecerei sempre, Dara.
Conheci a Dara no meu segundo/terceiro ano do ensino médio e ela me acompanha até hoje no 3° ano na faculdade, a abordagem dela, forma de se comunicar, o acolhimento, é algo que pra mim funciona muito bem, além de ser algo incrível por si só. Foram incontáveis as vezes que no meio de uma crise ou momento difícil em horários/dias aleatórios ela me respondia quando eu mandava mensagem, recomendo muito o trabalho dela e sou grato por tudo que ela já fez por mim.
Me sinto muito acolhida pela Dara. Ela é uma profissional que demonstra interesse pelo que compartilho e está sempre disposta a me ajudar. Gosto muito da forma com que ela me ajuda a enxergar as coisas de um jeito que eu nunca tinha parado para pensar antes. É muito legal perceber o quanto tenho evoluído com a terapia e como isso tem feito diferença no meu dia a dia.
A primeira sessão é um momento de acolhimento. A gente conversa sobre o que te trouxe até aqui, quais são suas expectativas e como eu costumo trabalhar. Não tem pressão pra “saber o que dizer” — é um espaço tranquilo, onde vamos nos conhecendo no seu tempo.
Não! Muita gente procura terapia pra se conhecer melhor, tomar decisões, lidar com desconfortos do dia a dia ou simplesmente ter um espaço só seu pra refletir. Você não precisa estar “no limite” pra buscar apoio — cuidar da saúde mental também é algo preventivo e afetivo.
A frequência mais comum é semanal, mas isso pode variar conforme a sua disponibilidade e necessidade. A gente combina juntos o que faz mais sentido pra você, sempre respeitando o ritmo do processo.
Sim, absolutamente. Tudo que é compartilhado em sessão é protegido por sigilo profissional, de acordo com o Código de Ética da Psicologia. É um espaço seguro, onde você pode falar livremente, sem medo de julgamento ou exposição.
Sim, atendo online e funciona super bem! O atendimento virtual é tão eficaz quanto o presencial, e muita gente se sente até mais à vontade em casa. É só ter um cantinho tranquilo, com internet estável, e o processo flui lindamente.
Com certeza! Não é necessário ter um diagnóstico pra começar a terapia. Se você sente que percebe, sente ou funciona de um jeito diferente, esse já pode ser um ponto de partida. A terapia pode te ajudar a entender melhor sua vivência, com acolhimento e sem rótulos rígidos. E, se você se sentir seguro(a), podemos iniciar e seguir juntos nessa investigação, respeitando sempre seu tempo e sua forma de existir no mundo.
Sim, atendo adolescentes e adoro trabalhar com esse público! O atendimento é pensado com muito cuidado, respeitando as particularidades dessa fase da vida. Em alguns momentos, posso conversar com os responsáveis para alinhar expectativas e promover um ambiente de apoio — mas sempre sem quebrar o sigilo terapêutico do paciente. O que for dito em sessão é protegido, e qualquer informação compartilhada será apenas com o consentimento do adolescente.